Vou lendo na blogosfera e imprensa as reacções ao facto da Inês de Medeiros ter prescindido das ajudas de deslocação a Paris e os argumentos dos seus detractores e dos seus acólitos continuam os mesmos. Os detractores vociferam que em tempo de crise a atitude da deputada é indefensável e os seus acólitos chamam "burros" aos detractores reclamando por igualdade (coisa que não vejo a fazer a muitos em relação a disparidades salariais preferindo nesse sector a liberdade) quase nunca cândida e infantil atitude.
Detractores, acólitos e a Inês de Medeiros deram mais uma achega à desconfiança dos portugueses face à política, neste retrato de um portugal em que a esquerda "wanna be" se insurge e ofende enquanto o partido pelo qual a deputada foi eleita assobia para o lado não se querendo comprometer e os abutres da direita tentando diabolizar a comovente ingenuidade da Maria de Medeiros.
Para mim o caso é simples não existia alternativa se não o pagamento das viagens à Maria dado que o regimento não previa este tipo de situações, espera-se que no futuro se consiga prevenir, e quem como eu defende a igualdade deve defendê-la sempre por mais que custe.
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