sábado, 27 de março de 2010

O meu poeta de sempre.

Como sabem tenho esta fascínio pelo Ary dos Santos e pelos seus poemas e é raro conseguir dissociar a obra do seu autor, um homem cheio de contradições e poucas angústias, livre, publicitário de profissão, terno, viveu na Rua Da Saudade, aliado dos "sem" (como ele diria os sem-emprego, dos sem-casa, dos sem-terra, dos sem-justiça, dos sem-liberdade), irónico, teatral, viciado em gin, temperamental, generoso, alegre, intempestivo, forte, dramático, feliz, às vezes dado a hipocrisias e rosnadelas, morreu novo mas também nunca seria um velho. É a humanidade do Ary que admiro.
E aqui deixo aquela que para mim é a mais biogáfica letra do Ary.

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