Vou iniciar aqui uma rubrica com várias personalidades que me marcaram e admiro e começo com uma mulher de um charme inteligente e com um sentido de humor apuradíssimo, mas ela explica-se muito melhor do que eu alguma vez poderei explicá-la como podemos ver nesta resposta à pergunta que a Time Out lhe fez: "O Herman José disse de si, num artigo, que a Rita inventou “uma personagem disparatada, leve e aparentemente doida com que passa pela vida, mas que essa máscara esconde uma amiga densa, uma mãe amantíssima e uma profissional aplicadíssima”. Revê-se nessa invenção de uma personagem disparatada?
Não é só uma personagem, eu também sou assim, um bocado parva, porque não há nada melhor do que ser parvo. Aprendi desde pequenina, em casa, a não me levar muito a sério. Porque se pensarmos no mundo inteiro somos menos do que uma mosquinha e não vale a pena acharmos que somos uma grande coisa, porque não somos, somos altamente falíveis. E eu acho que partirmos desse príncipio, não nos levarmos demasiado a sério, dá--nos mais espaço, quer para nos aceitarmos – e eu acho que me aceito bastante bem, acho que tenho essa sorte e não desgosto assim tanto de mim – quer para aceitarmos os outros. Porque se nós somos falíveis os outros também são. E se aceitarmos isso gostamos mais das outras pessoas e até podemos gostar dos erros delas e daqueles momentos em que não conseguem ir mais longe."
Não é só uma personagem, eu também sou assim, um bocado parva, porque não há nada melhor do que ser parvo. Aprendi desde pequenina, em casa, a não me levar muito a sério. Porque se pensarmos no mundo inteiro somos menos do que uma mosquinha e não vale a pena acharmos que somos uma grande coisa, porque não somos, somos altamente falíveis. E eu acho que partirmos desse príncipio, não nos levarmos demasiado a sério, dá--nos mais espaço, quer para nos aceitarmos – e eu acho que me aceito bastante bem, acho que tenho essa sorte e não desgosto assim tanto de mim – quer para aceitarmos os outros. Porque se nós somos falíveis os outros também são. E se aceitarmos isso gostamos mais das outras pessoas e até podemos gostar dos erros delas e daqueles momentos em que não conseguem ir mais longe."
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