Ainda não sei se vou poder estar presente, mas vale concerteza a pena passar por lá!
quarta-feira, 30 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Paciência....
Existem dias que em resposta a e-mails que recebo apetece-me responder da seguinte forma:
Ex.mo. Sr.
Foi com gosto que recebi o seu e-mail e mereceu-me atenta leitura, mas muito honestamente quero se vá foder.
Com o melhores cumprimentos,
Ex.mo. Sr.
Foi com gosto que recebi o seu e-mail e mereceu-me atenta leitura, mas muito honestamente quero se vá foder.
Com o melhores cumprimentos,
Acho-lhe graça,
acho mesmo, O Rodrigo Moita de Deus representa políticamente tudo o que eu não quero para Portugal, mas tem a capacidade de me fazer rir com a ironia inteligente dos seus trocadilhos e pelo menos não se leva tão a sério e não tem achaques melodramáticos como a Fernanda Câncio ou a Isabel Moreira, com as quais políticamente vou concordando mais.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Discours des autres...
Às vezes procura-se parecer melhor do que se é. Outras vezes, procura-se parecer pior. Hipocrisia por hipocrisia, prefiro a segunda. Benavente y Martinez in "La Virtud Sospechosa"
Discours des autres...
"O que desejamos, dava-nos jeito; o que queremos faz-nos mesmo falta. Mas tanto desejar como querer são muito fáceis. Ter, isto é, conseguir mesmo o que se quer é mais difícil. E reter o que se tem, guardando-o e continuando a querê-lo, tanto como se quis antes de se ter, é quase impossível. Há qualquer coisa que se passa entre o momento em que se quer e o momento que se tem.
O que é? (gostava mesmo de saber o que é)
Ter o que se quis não é tão bom como se diz, nem querer o que não se tem é assim tão mau.
O segredo deve estar em conseguir continuar a querer, não deixando de ter.
Ou, por outras palavras, o melhor é continuar a ser querido sem por isso deixar de ser tido.
O que é que todos nós queremos, no fundo dos fundos?
Queremos querer.
Queremos ter.
Queremos ser queridos.
Queremos ser tidos.
É o que nos vale: afinal queremos exactamente o que os outros querem. O problema é esse."
Miguel Esteves Cardoso
O que é? (gostava mesmo de saber o que é)
Ter o que se quis não é tão bom como se diz, nem querer o que não se tem é assim tão mau.
O segredo deve estar em conseguir continuar a querer, não deixando de ter.
Ou, por outras palavras, o melhor é continuar a ser querido sem por isso deixar de ser tido.
O que é que todos nós queremos, no fundo dos fundos?
Queremos querer.
Queremos ter.
Queremos ser queridos.
Queremos ser tidos.
É o que nos vale: afinal queremos exactamente o que os outros querem. O problema é esse."
Miguel Esteves Cardoso
Vanity
E a blogosfera tem destas coisas. Surge hoje na minha caixa de e-mail um pedido de um teatro universitário de lisboa para utilizarem um texto meu que descobribram por aqui numa peça que vão encenar em setembro. Já está combinado o café para discutirmos a "coisa" com mais detalhe. Hoje vaidoso acho que é pouco.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
O ano da morte de José Saramago.
José Saramago representa para mim uma vida de força, resistência, dúvidas, ousadia, incoerência, generosidade, ideias, combatividade, orgulho e a cima de tudo humanidade, uma humanidade assertiva que não pedia com licença nem por favor para o ser.
Já li de tudo sobre Saramago nestes últimos dois dias e prefiro honestamente ler todos aqueles que discordavam do homem, que discordavam da obra e o escrevem frontalmente, que aqueles que precisam nos seus escritos de balancear uma coisa com a outra numa equação tão politicamente correcta, foi contra esses que Saramago escreveu tantas vezes e tantas vezes com esses perdeu a paciência. Esses que Sophia de Mello Breyner tão bem descreveu como as "pessoas sensíveis que não são capazes de matar galinhas, porém são capazes de comer galinhas", esses que esbanjam a sua simpatia e a seu julgamento, transparecendo a necessidade de estarem num sítio onde não nasceram e de onde querem fugir, para isso sorriem, riem e julgam. A convicção e a ambição de José Saramago nunca lhe foi perdoada por esses provincianos de cidade, esses merdas, que têm jogo de cintura, poder de encaixe, que se amigam e desamigam entre eles conforme jogos de favores circunstânciais sempre em prol do bem de cada um, pois não se conhece nessa gente um pingo de empatia.
José Saramago fez coisas erradas e assumiu que errou, errou porque acreditou que estava a fazer a coisa certa, mas como a todos os homens bons essa gente reles exigia mais, queriam a perfeição plástica, a perfeição tão típica de quem nunca fez nada, e muito menos fez a devassa da sua vida antes de em riste levantar o seu acusatório dedo, para logo a seguir o baixar, não vá um amigo mais marginal ver e querer desamigar-se. O que esse ratos não sabem é que o dedo em riste toda a gente levanta o difícil é mantê-lo.
José Saramago teve muitos "pecados" na sua vida, mas nunca foi subserviente, mesquinho, certinho, correctinho, apaixonadinho, aplicadinho, regradinho, consensualzinho, simpatiquinho e outros inhos, isso fez dele um Homem e não um homenzinho.
Já li de tudo sobre Saramago nestes últimos dois dias e prefiro honestamente ler todos aqueles que discordavam do homem, que discordavam da obra e o escrevem frontalmente, que aqueles que precisam nos seus escritos de balancear uma coisa com a outra numa equação tão politicamente correcta, foi contra esses que Saramago escreveu tantas vezes e tantas vezes com esses perdeu a paciência. Esses que Sophia de Mello Breyner tão bem descreveu como as "pessoas sensíveis que não são capazes de matar galinhas, porém são capazes de comer galinhas", esses que esbanjam a sua simpatia e a seu julgamento, transparecendo a necessidade de estarem num sítio onde não nasceram e de onde querem fugir, para isso sorriem, riem e julgam. A convicção e a ambição de José Saramago nunca lhe foi perdoada por esses provincianos de cidade, esses merdas, que têm jogo de cintura, poder de encaixe, que se amigam e desamigam entre eles conforme jogos de favores circunstânciais sempre em prol do bem de cada um, pois não se conhece nessa gente um pingo de empatia.
José Saramago fez coisas erradas e assumiu que errou, errou porque acreditou que estava a fazer a coisa certa, mas como a todos os homens bons essa gente reles exigia mais, queriam a perfeição plástica, a perfeição tão típica de quem nunca fez nada, e muito menos fez a devassa da sua vida antes de em riste levantar o seu acusatório dedo, para logo a seguir o baixar, não vá um amigo mais marginal ver e querer desamigar-se. O que esse ratos não sabem é que o dedo em riste toda a gente levanta o difícil é mantê-lo.
José Saramago teve muitos "pecados" na sua vida, mas nunca foi subserviente, mesquinho, certinho, correctinho, apaixonadinho, aplicadinho, regradinho, consensualzinho, simpatiquinho e outros inhos, isso fez dele um Homem e não um homenzinho.
José Saramago ficará para sempre como alguém que não desistiu, quando era suposto tê-lo feito, ficará como o maior escritor do século XX português, ficará como um dos mais brilhantes intelectuais da sua geração, ficará como o homem que chorava ao lembrar um criador de porcos analfabeto e a sua mulher, ficará a sua imagem tão lúcida de um tão seu Portugal, e para mim ficará o orgulho de poder ser representado, enquanto português, por este homem que tinha aquilo que de melhor os portugueses têm: era um ser vertebrado.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Discours des autres...
"-Are you really ok?
-I'm acting like I am ok. Please don't interrupt my performance".
-I'm acting like I am ok. Please don't interrupt my performance".
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Discours des autres...
"I'm selfish, impatient and a little insecure. I make mistakes, I am out of control and at times hard to handle. But if you can't handle me at my worst, then you sure as hell don't deserve me at my best." — Marilyn Monroe
Chanson du Jour.
E como acho a Rachel um ser extremamente irritante aqui fica a versão a solo do Kurt.
do Kurt
do Kurt
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Sex and the city 2010
Todas as críticas que já li foram demolidoras para o Sex and the city 2010. Já vi toda a série e recordo que na maioria dos episódios a grande vantagem era um argumento simples e bem articulado num curto espaço de tempo, 2:30h é muito tempo para produzir o efeito.
Discours des autres...
O PAÍS FECHOU PARA TOCAR NA VUVUZELA UNS RONCOS
... mas devia haver um médico bondoso que explicasse que esses roncos tocam para fora, na boca aberta da vuvuzela, e para dentro da cabeça pelo tubo, destruindo sinapses e células pelo caminho. Os danos são irreversíveis, mas who cares? É a festa do futebol, meu.
AS TELEVISÕES FECHARAM AS NOTÍCIAS PARA PASSAREM OS RONCOS
... e chamam-lhe música celestial. Só se for nos cofres., José Pacheco Pereira
... mas devia haver um médico bondoso que explicasse que esses roncos tocam para fora, na boca aberta da vuvuzela, e para dentro da cabeça pelo tubo, destruindo sinapses e células pelo caminho. Os danos são irreversíveis, mas who cares? É a festa do futebol, meu.
AS TELEVISÕES FECHARAM AS NOTÍCIAS PARA PASSAREM OS RONCOS
... e chamam-lhe música celestial. Só se for nos cofres., José Pacheco Pereira
domingo, 13 de junho de 2010
Santo António na Bica
Talvez o melhor Santo António que já tive. Iniciou-se com um jantar prolongado entre muitos amigos e alguns amigos de amigos no Chafarix do Vinho, um sítio cuja a carta de vinhos supera largamente os petiscos que nos foram servindo, fazendo jus ao nome enoteca. Peregriná-mos com alguma dificuldade até à Bica onde conseguimos arranjar o sítio com as condições definidas à partida: espaço onde todos pudessemos estar à vontade para dar um pézinho de dança, com bar próximo e com música adequada às festividades. Conseguimos. E também nos conseguimos divertir todos muito pelo menos a avaliar pelo balanço feito ao final da noite. Gostei mesmo!
sábado, 12 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Dia de Portugal
Mar Salgado
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu., Fernando Pessoa
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu., Fernando Pessoa
segunda-feira, 7 de junho de 2010
TAGV
Tommy Walker
Vergílio Ferreira - O único autor do qual já li todos os livros.
Gosto tanto deste poema...
"Aqui diante de mim,
Eu, pecador, me confesso
De ser assim como sou.
Me confesso o bom e o mau
Que vao ao leme da nau
Nesta deriva em que vou."
Miguel Torga
Eu, pecador, me confesso
De ser assim como sou.
Me confesso o bom e o mau
Que vao ao leme da nau
Nesta deriva em que vou."
Miguel Torga
domingo, 6 de junho de 2010
Paço de Pombeiro
Aqui estive muma longa conversa com D. João de Lancastre de Mello Sampayo, 4º barão de Pombeiro de Riba Vizela, um acérrimo defensor da monarquia que tinha numa mesa um prato do MFA e uma fotografia com José Saramago. Improvável? O João explicou-me que não e eu com tempo também hei-de aqui escrever a particular história do nosso encontro.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
Terraço do Hotel do Bairro Hotel
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